As informações foram calculadas em porcentagens e médias.
Conclusões
Este estudo visou investigar a porcentagem de pacientes com fissuras que relatam a existência de casos anteriores de indivíduos com fissuras ou outras anomalias congênitas na família. Foram entrevistados 803 pacientes com fissura de lábio e/ou palato, com ou sem más formações adicionais e sem síndromes reconhecíveis; as informações foram analisadas em porcentagens e médias. Uma porcentagem significante da amostra (32,3%) apresentou um ou mais casos de indivíduos com anomalias na família, com uma influência notável da presença de irmãos com fissuras e parentes com tipos mais severos de fissuras. Os resultados sugerem a presença da herança entre os prováveis fatores etiológicos. Todos os profissionais da saúde devem estar cientes deste fato para possibilitar o fornecimento de informação e aconselhamento.
(1) Uma porcentagem significante da amostra apresentou um ou mais parentes com anomalias (32,3%).
(2) Foi encontrada uma correlação positiva para a recorrência de fissuras em irmãos, assim atenção especial deve ser dada a casais com um filho portador de fissura.
(3) As fissuras mais severas parecem ter uma maior influência hereditária que os outros tipos de fissuras, mas este achado requer investigação adicional.
Fonte http://www.scielo.br
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